Do lado de cá da tela da televisão, mulheres se colocam à disposição na internet para exibir seus corpos com danças sensuais e realizar as fantasias de quem compra os seus serviços, transformando a profissão de stripper virtual em um negócio que, segundo elas, é bastante rentável.
"Meu trabalho, hoje, é uma empresa", afirma Ana Stripper, 29. Desde 2006, ela se dedica integralmente a shows de striptease pela webcam. No início, fazia apenas por diversão. "Frequentava chats de sexo e me exibia pelo MSN só para amigos", conta. Com o tempo, homens desconhecidos passaram a adicioná-la na expectativa de assistir a seus shows.
Foi então que Ana percebeu o grande interesse e a dificuldade que os homens tinham de encontrar mulheres realmente a fim de se exibir e de fazer sexo virtual. "Assim, veio a ideia de cobrar por exibições", explica. "Em pouco tempo, eu já acumulava uma centena de clientes pagantes".
Hoje, a stripper tem empresa registrada e domínios próprios, paga impostos, investe em publicidade e conta com o auxílio de outras pessoas em suas produções e sites: (www.anastriper.net e www.nuanarua.com).
"Fazer striptease lida com minha vaidade e segurança emocional. Tenho que gostar de mim, me sentir bem e não ter preconceitos para realizar exibições com sensualidade e naturalidade. Ser realizada no meu trabalho acabou me tornando uma mulher mais disposta, criativa e segura em minha relações sexuais", revela.
Jujuba Stripper, 30, conta que há dois anos atua como stripper virtual. Ela seguiu um caminho semelhante ao de Ana: também começou se exibindo gratuitamente em chats. Depois, trabalhou para sites que pagam uma porcentagem pela exibição e, hoje, tem sua própria página.
Sociedade - BoroGZuca
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