
Cinquenta anos depois de lançar teias e prender uma quantidade enorme de criminosos, Peter Parker está saindo fora dessa história de super-heróis.
Mas o Homem-Aranha ainda está se balançando pelas teias de prédio em prédio - renascido, refrescado e redivivo dando um novo sentido à máxima que Ben Parker ensinou ao seu inseguro sobrinho que "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades".
O roteirista Dan Slott, que tem escrito as aventuras do Aranha na maior parte dos últimos cem números para a Marvel Entertainment, disse que o ápice da história é uma direção nova e dramaticamente diferente para o herói criado por Steve Ditko e Stan Lee.
"É uma reviravolta épica", disse Slott. "Estou escrevendo [as aventuras do] Homem-Aranha há mais de 70 números. De vez em quando, precisamos dar uma mexida. A razão pela qual o Homem-Aranha é um dos personagens mais longevos é por que eles sempre encontram uma maneira de mantê-lo renovado. Algo para dar uma mexida."
E nas páginas do número 700, que saiu nesta quarta (26) nos EUA, não está apenas mexido, está completamente de cabeça para baixo, rodando em círculos, de pernas para o ar e completamente aberto.
A mente de Parker está presa no corpo castigado e decadente de seu antagonista, o Doutor Octopus, conhecido também como Otto Octavius. E onde está o Doutor Ock? Dentro da casca superpoderosa de Parker, aprendendo como é a vida para o brilhante pesquisador que, por acaso, considera os Vingadores e os Quatro Fantásticos como amigos e família.
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