alguns limites que existem nos relacionamentos, mas que muitas vezes não percebemos que estamos os ultrapassando. No primeiro texto falamos sobre o limite do tempo, e você pode ler ele clicando aqui.
Limite da conversa: é muito bom conversar com quem gostamos. O tempo passa voando e o assunto parece nunca ter fim. Uma boa conversa pode alegrar o dia de qualquer um, mas se os seus limites não forem observados, uma boa conversa pode se tornar uma conversa destrutiva.
Não, não estou falando do tempo que se gasta conversando, até porque o limite do tempo foi outro tópico tratado aqui… o limite que quero falar é sobre o conteúdo da conversa. Creio que não preciso citar fofocas, mentiras, falar mal dos outros e etc, então vou abordar um outro ponto interessante: sexo.
Um pensamento gera um sentimento, que gera uma ação. Muitos casais de namorados e até mesmo de amigos costumam conversarem sobre sexo, contando historinhas, fantasias e ficam estimulando suas mentes e até mesmo o corpo através da conversa. Talvez você pergunte: “Qual o problema disso? Não estamos fazendo sexo, estamos apenas conversando.” Um dos problemas disso esta na frase do início do parágrafo. Essas conversas vão gerar pensamentos (certamente vocês ficarão imaginando o que estão conversando), esses pensamentos vão estimular o corpo e despertar o desejo por sexo e esse desejo irá gerar uma reação, que culminará no sexo em si ou na masturbação.
Esses pensamentos também trazem outro problema consigo… toda vez que nos imaginamos tendo relações sexuais com alguém, cometemos adultério em nosso coração (Mt. 5.28)! Além do mais, toda vez que despertamos em alguém algum desejo que não podemos saciar, estamos defraudando a pessoa. Quer manter um namoro santo? Cuide com o limite da conversa!
Além desse limite da conversa que falei, existem outros e uma dica para saber se eles não estão sendo ultrapassados é: o que vocês estão conversando, pode ser falado na frente de qualquer um? Se a resposta for não, preste atenção, algum limite pode estar sendo ultrapassado.
Limite do toque: Quando um relacionamento começa, geralmente as pessoas ainda ficam meio tímidas, mas o tempo vai passando, a intimidade vai aumentando e a vergonha vai embora. Juntando isso com a paixão e o tempo juntos, começa a surgir a famosa “mão boba”.
Porém também existe um limite para até onde suas mãos podem ir. Existem toques e carícias que vão gerar estímulos, que devem ser evitados durante o namoro. O quanto mais estímulo vai tendo, mais quente as coisas vão ficando e mais difícil fica para segurar a barra depois.
Não pensem que só não fazer sexo da forma propriamente dita significa ter um namoro em santidade. Dar uns “pegas”, “amassos”, tocar as partes íntimas… tudo isso é ultrapassar os limites do toque.
Considerações finais: Muitos dizem que é muito difícil manter um relacionamento em santidade, contudo se os limites não forem observados, realmente fica difícil de manter a pureza no relacionamento.
Se você esta em um relacionamento, sente com o seu(sua) namorado(a) e definam limites para o seu relacionamento. Eu dei alguns exemplos aqui, mas o mais importante e os limites partirem de vocês, vocês mesmos perceberem onde estão estes limites e estipularem eles.
E pra terminar, ajudem um ao outro. Em um relacionamento, um sempre quer jogar a responsabilidade para o outro, para caso aconteça algum deslize, poder dizer que a culpa não foi sua. Dividam a responsabilidade e estabeleçam de que, se um perceber que o outro esta passando de um limite, vai pedir para parar. A responsabilidade é dos dois, não tenha medo de dizer ‘pare’ quando um limite for ultrapassado.
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