No último jogo antes da convocação para a Copa das Confederações, Brasil sua para empatar em 1 a 1, e continua sem vencer após o retorno de Felipão.

Neymar teve outra má atuação pelo Brasil
A seleção de Luiz Felipe Scolari falhou no último teste com time completo antes da convocação final para a Copa das Confederações. Em Londres, no estádio Stamford Bridge, o Brasil ficou no empate em 1 a 1 com a Rússia no terceiro jogo do técnico à frente da equipe neste ano. O resultado ruim (foram duas derrotas e um empate com o técnico) é o menor dos problemas de Felipão, que teve a última chance de testar jogadores antes da lista final para a Copa das Confederações. Teste que rendeu poucas boas observações.
Os últimos compromissos do Brasil antes de estrear na Copa das Confederações serão nos dias 2 de junho, contra a Inglaterra, no Maracanã e dia 9, contra a França, no Mineirão. Nestas datas os 23 convocados para o torneio já serão conhecidos e não haverá mais tempo para testes até o dia 15 de junho, dia da partida contra o Japão, em Brasília, na abertura da Copa das Confederações.
O Brasil volta a jogar no dia 6 de abril, contra a Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra. Porém, apenas jogadores que atuam no país serão convocados. O time joga ainda contra o Chile, dia 24 de abril em Belo Horizonte, mas também contará apenas com jogadores de clubes nacionais.
Um deles, Fred, do Fluminense, salvou o Brasil da derrota com gol aos 44 minutos do segundo tempo em jogada de Hulk, do Zenit, e Marcelo, do Real Madrid, dois que não estarão nos próximos jogos.
Foi o terceiro gol de Fred em três jogos com Felipão. O gol da Rússia, aos 27 minutos do segundo tempo, de Fayzulin, saiu depois de uma sequência de passes dentro da área brasileira que escancarou o desentrosamento da defesa do time de Felipão.
O jogo Felipão promoveu três mudanças em relação ao time que empatou com a Itália na sexta-feira. Entraram Thiago Silva, Marcelo e Kaká nos lugares de Dante, Filipe Luís e Hulk. As mudanças eram esperadas, dada a justificativa do técnico de dar chances iguais a todos.
Talvez pelas mudanças no desencontrado time brasileiro em busca de uma formação ideal ou pelo entrosamento antigo dos russos, com a mesma base há alguns anos, o início da partida em Londres foi uma manifestação clara de como o time do Brasil está distante de encontrar um padrão mínimo com mudanças básicas na equipe.

Kaká fez a sua primeira partida como titular no retorno de Felipão. E não foi bem.
A seleção brasileira suportou uma pressão enorme da Rússia nos primeiros 15 minutos de jogo. O time de Fábio Capello por pouco não abriu o placar. Foram aos menos quatro boas chances dos russos no início, com duas defesas de Julio Cesar. A pressão da Rússia estava na saída de bola da seleção, que não conseguia trocar passes suficientes para ir ao ataque.
Apesar dos sustos, o Brasil passou ilesa pela “blitz” russa no início do jogo. Depois da perda da intensidade do time de Capello, a equipe brasileira conseguiu ao menos diminuir os riscos no jogo. Terminou o primeiro tempo com 60% da posse de bola, mas sem criatividade, pouco assustou o rival. O quarteto ofensivo teve atuação abaixo da crítica no primeiro tempo.
O time abusou dos passes errados, foram 27 só em 45 minutos. Kaká, com a camisa 10, não foi nada bem como cérebro da equipe. Ele e Oscar bateram cabeça e nada fizeram. Neymar e Fred, cada um com sua necessidade de se consagrar sozinho também garantiram vida fácil aos zagueiros russos.
Diferente da partida contra a Itália, quando o Brasil foi para os vestiários vencendo por 2 a 0 e mostrando que no contra-ataque a equipe tinha qualidade, contra a Rússia não houve nada a destacar. Capello alertara para a velocidade do time de Felipão no contra-ataque e não permitiu esse tipo de jogada do adversário.
O primeiro tempo terminou em 0 a 0 e sem motivos para se acreditar em momentos melhores depois do intervalo. Foram nove finalizações russas (duas no gol), contra duas do Brasil. O goleiro Gabilov não fez nenhuma defesa difícil.
No segundo tempo, a Rússia não teve a mesma facilidade de achar espaços na defesa do Brasil, mas continuou melhor. O Brasil, sem alterações imediatas, não encontrava brechas e tinha dificuldades extremas de criar jogadas.
Postado Por Americo - Futebol - 2013
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