
Cracolãndia - São Paulo
Não importa classe social ou idade o CRACK domina você
Pouco mais de um mês após procurar ajuda no Cratod (centro de referência para dependentes químicos) e ser internado em um hospital do Estado, um jovem viciado em crack há sete anos teve alta e está desaparecido.
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O rapaz, de 22 anos, foi encaminhado ao hospital psiquiátrico Pinel, em Pirituba (zona norte), em 24 de janeiro.
A mãe dele, a dona de casa Sonia Aparecida Klein, 48, foi uma das pessoas que procuram o centro de referência para pedir a internação de parentes naquela semana --a primeira do plantão judiciário montado pelo Estado para agilizar os encaminhamentos.
No última quinta-feira, ele foi liberado. Segundo Sonia, o hospital já havia tentado liberar o filho outras duas vezes, dizendo que ele já havia passado pela desintoxicação.
"Na primeira vez, o médico chegou a assinar a alta, mas meu filho disse que não tinha condições de sair, que sonhava que estava usando a droga e acordava com o gosto dela na boca", conta.
O jovem saiu e foi orientado a continuar o tratamento num Caps (Centro de Atenção Psicossocial), da prefeitura, onde havia sido tratado anteriormente, sem sucesso.
No dia seguinte à alta, o rapaz fugiu. "Meu filho não tinha condições de ter alta ainda. O hospital está dando alta para todo mundo em 15 dias, um mês, para poder abrir vagas", diz Sonia.
Ela passou os últimos dias à procura do filho. "Vi meu filho melhorar, engordar e agora ele voltou para esse mundo [das drogas]", diz.
A Cracolândia persiste

Região central de São Paulo
Postado Pelo Movimento Social Brasileiro - MSB
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