Os medos excessivos e sem motivos aparentes geralmente denunciam situações conflituosas no lar que transmitem a sensação de insegurança à criança, como por exemplo: abuso, alcoolismo ou dependência química na família, brigas, agressões, ameaça de separação, discussões sobre problemas financeiros, doenças na família, etc. A falta de estrutura familiar, ou seja, uma família que não proporcione um sentimento adequado de proteção; pode fazer com que a criança sinta-se insegura, quando a família está com problemas à criança necessita ouvir dos pais que eles a amam e que nunca a abandonarão, seja qual for à situação, que estarão sempre unidos.
Um outro fator é a falta de esclarecimento às perdas que pode ter na infância como o divórcio dos pais, a morte de um ente querido, a mudança de escola, de cidade, etc. O fato dos pais saírem de casa sem avisar a criança acarreta no medo de ficar sozinho. Os pais ausentes, desatentos com seu filho, inseguros, ansiosos ou pouco carinhosos também inspiram falta de confiança.
É impossível evitar sustos, ansiedade e temores durante a infância, pois as injeções, as vacinas, o tratamento dentário e as tempestades, por exemplo, são fatos da vida da criança, apenas podemos minimizar o temor e o sofrimento com a compreensão e o esclarecimento adequado à situação.
A criança quando não consegue expressar o que sente por palavras manifesta sua insegurança através de uma mudança no comportamento; ela pode voltar a ter comportamentos infantilizados que não correspondem à sua idade cronológica, por exemplo, passar a fazer xixi na cama quando já abandonou este hábito; dirigir-se ao quarto dos pais durante a noite: “grudar-se” aos pais em determinadas situações, geralmente em situações novas e desconhecidas para ela; pode também ter dificuldade de fazer e manter relacionamentos: bem como dificuldades acadêmicas.
As crianças possuem muito mais medos do que nos apresentam, pois na nossa sociedade medo é sinônimo de covardia, assim elas aprendem a esconder o que sentem para agradar aos pais ou para não assustá-los, durante as sessões psicológicas é grande a quantidade de medos que afloram mesmo quando o motivo do tratamento é outro qualquer.
É fundamental que as crianças tenham um preparo adequado no ambiente familiar para que obtenham sucesso nas suas demais relações, ou seja, que possam sentir-se confiantes e felizes no contato com outras pessoas.
Crianças bem esclarecidas pelos pais e com suas habilidades reforçadas positivamente apresentam maior potencial para sentir-se bem em qualquer ambiente. A criança deve acreditar que é boa e que as outras pessoas também são. Seu comportamento positivo deve ser elogiado como fazendo parte dela, ou seja: “você é inteligente”, “é bonito ser prestativo como você”, e quando é necessário corrigir um comportamento inadequado devemos usar: “você agiu com um comportamento ruim ou você agiu com falta de educação, logo você que é uma criança tão gentil e educada”. Os pais podem assegurar a criança que no colégio encontrará pessoas bondosas e que gostarão dela porque ela é uma criança muito lega. Conhecer a escola uma semana antes do inicio das aulas, ajuda para que a criança tenha um primeiro contato saudável com as outras crianças e com os professores.
Quando a criança se tornar mais independente ela pode passar o dia na casa de um parente ou de um coleguinha, isto é benéfico para a integração social, pois terá que solucionar suas necessidades sem o auxilio dos pais, tornando-se cada vez mais confiante em seu desempenho, mesmo na ausência dos mesmos.
Só podemos detectar o que realmente está causando o medo ao fazermos um estudo detalhado da historia da criança e observá-la atentamente e com o auxilio de técnicas psicológicas adequadas, porem geralmente quando a criança passa a dormir num quarto separado de seus pais, estes costumam deixar uma luz acessa e visitar o quarto diversas vezes a noite, para verificar se está tudo bem, acabam transmitindo a criança que o escuro e perigoso, pois ela transfere o medo real de seus pais (por estar descoberta, com um problema de saúde ou quase caindo da cama, por exemplo) para um medo seu imaginário, pois desconhece tais preocupações físicas, então fantasia o perigo de acordo com o que conhece como conceito de medo como bruxas e monstros, passa então a sentir-se segura apenas quando há claridade, pois na presença da luz verifica a inexistência de tais inimigos, acaba por associar luz a segurança.
A própria “escuridão” pode ser geradora de medo justamente por propiciar a fantasia pela falta de som e a da luz, mas o medo de dormir sozinho pode estar ligado a diversos fatores, como sentimento de culpa, experiências traumáticas (ser trancado por um amiguinho ou pela babá no escuro, por exemplo) ou simplesmente o desejo de estar mais perto dos pais.
A produção de sentimentos de medo (sentimento de vítima) é considerada uma das principais conseqüências da exposição da criança à televisão, pois através da TV a criança tem muito mais contato com o crime e com a violência, do que está exposta na realidade.
Quanto maior a estruturação do lar, a idade da criança e os bons exemplos com que convive, menor será o impacto da televisão, os pais têm que estar atentos para saberem o quanto e como os seus filhos estão entendendo o que está exposto, e podem evitar que assistam situações as quais sentem que não estão preparados, pois a impressão do filme “Branca de Neve”, por exemplo, será completamente diferente para uma criança de três anos, que ficará encantada, sem falar nas diferenças individuais e na programação que está a nossa disposição.
É fundamental que os pais supervisionem o que os filhos assistem na TV, apresentem a eles os programas educativos e filmes com boas mensagens como “Lassie” por exemplo, e sempre que possível participem desta atividade com a criança e aproveitem este momento para colocar sua opinião, suas reflexões e seus valores morais sobre o que estão assistindo.
Vale ressaltar que a criança deve ter seu tempo distribuído de maneira que atividades mais saudáveis façam parte de sua vida, como fazer esportes, andar de bicicleta, brincar ao ar livre, com animais, com os pais e com outras crianças.
Todos sentimos medos e muitas vezes é ele que garante a nossa segurança, porém o medo é considerado normal quando o perigo é real, com o medo de fogo, de dirigir depois de ingerir álcool, ou de ir para o fundo do mar ou deixar uma criança atravessar uma avenida movimentada sozinha, o medo torna-se um problema quando é imaginário e provoca sensações reais que impedem a realização de atividades normais, como o medo de brincar com um cachorro conhecido e manso, dormir sozinho, dormir no escuro e ir ao banheiro ou à cozinha a noite.
Deve ser verificado se ocorreu alguma situação traumática “para a criança”, pois muitas vezes o que é considerado banal para um adulto, pode ser um bloqueio emocional para a criança devido a sua fragilidade. Todos os medos da criança precisam ser reconhecidos, respeitados e aceitos, apenas quando o temor puder ser encarado abertamente é que a criança poderá ganhar força para lidar com um mundo que às vezes lhe é ameaçador.
É necessário ter muito cuidado com o que se diz diante da criança, evitar falar de problemas de adulto na frente dela, mesmo que aparentemente não esteja prestando atenção, ela capta facilmente as dificuldades dos pais e teme pelo seu bem estar, transferindo essa sensação de medo por motivos reais, para circunstancias imaginárias.
Os pais devem resolver seus próprios medos para não transmiti-los a seus filhos e não passar preocupações desnecessárias aos pequenos, como por exemplo, que “papai do céu” está brigando quando há barulho de trovoada, no lugar disto deve-se falar apenas que é um aviso ou papai do céu está avisando que vai chover.
Devem lidar com a situação com o afeto, carinho e segurança, ouvindo atentamente a criança a fim de detectar o que exatamente a está assustando, e esclarecendo a ela com palavras simples e verdadeiras porque exatamente não há o que temer, transmitir segurança faz com que a criança sinta que pode superar o perigo.
O medo só é diminuído quando a situação temida é enfrentada pouco a pouco. Se o medo persistir, tomar forma de pânico ou fobia, ou os pais ficarem inseguros para lidar sozinhos com a situação devem consultar um psicólogo.
Comunicação Inclusão Social BoroGZuca
Um outro fator é a falta de esclarecimento às perdas que pode ter na infância como o divórcio dos pais, a morte de um ente querido, a mudança de escola, de cidade, etc. O fato dos pais saírem de casa sem avisar a criança acarreta no medo de ficar sozinho. Os pais ausentes, desatentos com seu filho, inseguros, ansiosos ou pouco carinhosos também inspiram falta de confiança.
É impossível evitar sustos, ansiedade e temores durante a infância, pois as injeções, as vacinas, o tratamento dentário e as tempestades, por exemplo, são fatos da vida da criança, apenas podemos minimizar o temor e o sofrimento com a compreensão e o esclarecimento adequado à situação.
A criança quando não consegue expressar o que sente por palavras manifesta sua insegurança através de uma mudança no comportamento; ela pode voltar a ter comportamentos infantilizados que não correspondem à sua idade cronológica, por exemplo, passar a fazer xixi na cama quando já abandonou este hábito; dirigir-se ao quarto dos pais durante a noite: “grudar-se” aos pais em determinadas situações, geralmente em situações novas e desconhecidas para ela; pode também ter dificuldade de fazer e manter relacionamentos: bem como dificuldades acadêmicas.
As crianças possuem muito mais medos do que nos apresentam, pois na nossa sociedade medo é sinônimo de covardia, assim elas aprendem a esconder o que sentem para agradar aos pais ou para não assustá-los, durante as sessões psicológicas é grande a quantidade de medos que afloram mesmo quando o motivo do tratamento é outro qualquer.
É fundamental que as crianças tenham um preparo adequado no ambiente familiar para que obtenham sucesso nas suas demais relações, ou seja, que possam sentir-se confiantes e felizes no contato com outras pessoas.
Crianças bem esclarecidas pelos pais e com suas habilidades reforçadas positivamente apresentam maior potencial para sentir-se bem em qualquer ambiente. A criança deve acreditar que é boa e que as outras pessoas também são. Seu comportamento positivo deve ser elogiado como fazendo parte dela, ou seja: “você é inteligente”, “é bonito ser prestativo como você”, e quando é necessário corrigir um comportamento inadequado devemos usar: “você agiu com um comportamento ruim ou você agiu com falta de educação, logo você que é uma criança tão gentil e educada”. Os pais podem assegurar a criança que no colégio encontrará pessoas bondosas e que gostarão dela porque ela é uma criança muito lega. Conhecer a escola uma semana antes do inicio das aulas, ajuda para que a criança tenha um primeiro contato saudável com as outras crianças e com os professores.
Quando a criança se tornar mais independente ela pode passar o dia na casa de um parente ou de um coleguinha, isto é benéfico para a integração social, pois terá que solucionar suas necessidades sem o auxilio dos pais, tornando-se cada vez mais confiante em seu desempenho, mesmo na ausência dos mesmos.
Só podemos detectar o que realmente está causando o medo ao fazermos um estudo detalhado da historia da criança e observá-la atentamente e com o auxilio de técnicas psicológicas adequadas, porem geralmente quando a criança passa a dormir num quarto separado de seus pais, estes costumam deixar uma luz acessa e visitar o quarto diversas vezes a noite, para verificar se está tudo bem, acabam transmitindo a criança que o escuro e perigoso, pois ela transfere o medo real de seus pais (por estar descoberta, com um problema de saúde ou quase caindo da cama, por exemplo) para um medo seu imaginário, pois desconhece tais preocupações físicas, então fantasia o perigo de acordo com o que conhece como conceito de medo como bruxas e monstros, passa então a sentir-se segura apenas quando há claridade, pois na presença da luz verifica a inexistência de tais inimigos, acaba por associar luz a segurança.
A própria “escuridão” pode ser geradora de medo justamente por propiciar a fantasia pela falta de som e a da luz, mas o medo de dormir sozinho pode estar ligado a diversos fatores, como sentimento de culpa, experiências traumáticas (ser trancado por um amiguinho ou pela babá no escuro, por exemplo) ou simplesmente o desejo de estar mais perto dos pais.
A produção de sentimentos de medo (sentimento de vítima) é considerada uma das principais conseqüências da exposição da criança à televisão, pois através da TV a criança tem muito mais contato com o crime e com a violência, do que está exposta na realidade.
Quanto maior a estruturação do lar, a idade da criança e os bons exemplos com que convive, menor será o impacto da televisão, os pais têm que estar atentos para saberem o quanto e como os seus filhos estão entendendo o que está exposto, e podem evitar que assistam situações as quais sentem que não estão preparados, pois a impressão do filme “Branca de Neve”, por exemplo, será completamente diferente para uma criança de três anos, que ficará encantada, sem falar nas diferenças individuais e na programação que está a nossa disposição.
É fundamental que os pais supervisionem o que os filhos assistem na TV, apresentem a eles os programas educativos e filmes com boas mensagens como “Lassie” por exemplo, e sempre que possível participem desta atividade com a criança e aproveitem este momento para colocar sua opinião, suas reflexões e seus valores morais sobre o que estão assistindo.
Vale ressaltar que a criança deve ter seu tempo distribuído de maneira que atividades mais saudáveis façam parte de sua vida, como fazer esportes, andar de bicicleta, brincar ao ar livre, com animais, com os pais e com outras crianças.
Todos sentimos medos e muitas vezes é ele que garante a nossa segurança, porém o medo é considerado normal quando o perigo é real, com o medo de fogo, de dirigir depois de ingerir álcool, ou de ir para o fundo do mar ou deixar uma criança atravessar uma avenida movimentada sozinha, o medo torna-se um problema quando é imaginário e provoca sensações reais que impedem a realização de atividades normais, como o medo de brincar com um cachorro conhecido e manso, dormir sozinho, dormir no escuro e ir ao banheiro ou à cozinha a noite.
Deve ser verificado se ocorreu alguma situação traumática “para a criança”, pois muitas vezes o que é considerado banal para um adulto, pode ser um bloqueio emocional para a criança devido a sua fragilidade. Todos os medos da criança precisam ser reconhecidos, respeitados e aceitos, apenas quando o temor puder ser encarado abertamente é que a criança poderá ganhar força para lidar com um mundo que às vezes lhe é ameaçador.
É necessário ter muito cuidado com o que se diz diante da criança, evitar falar de problemas de adulto na frente dela, mesmo que aparentemente não esteja prestando atenção, ela capta facilmente as dificuldades dos pais e teme pelo seu bem estar, transferindo essa sensação de medo por motivos reais, para circunstancias imaginárias.
Os pais devem resolver seus próprios medos para não transmiti-los a seus filhos e não passar preocupações desnecessárias aos pequenos, como por exemplo, que “papai do céu” está brigando quando há barulho de trovoada, no lugar disto deve-se falar apenas que é um aviso ou papai do céu está avisando que vai chover.
Devem lidar com a situação com o afeto, carinho e segurança, ouvindo atentamente a criança a fim de detectar o que exatamente a está assustando, e esclarecendo a ela com palavras simples e verdadeiras porque exatamente não há o que temer, transmitir segurança faz com que a criança sinta que pode superar o perigo.
O medo só é diminuído quando a situação temida é enfrentada pouco a pouco. Se o medo persistir, tomar forma de pânico ou fobia, ou os pais ficarem inseguros para lidar sozinhos com a situação devem consultar um psicólogo.
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