Gleisi Hoffmann contrariou posição de Fernando Haddad e afirmou que a redução de impostos federais pode representar uma tarifa R$ 0,23 menor.
Manifestantes se concentram em frente à prefeitura de São Paulo em novo dia de protestos
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, contradisse nesta terça-feira a alegação do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, de que o reajuste na capital paulista já havia incluído a redução dos impostos federais (PIS/Cofins). De acordo com estudo da Casa Civil, a tarifa de São Paulo deveria ser R$ 0,23 menor do que o valor atual, ou seja, R$ 2,97. Para Gleisi, a média de redução dos municípios deveria ser de R$ 0,20 sobre os valores reajustados.
“Em São Paulo, como em todas as capitais, como em todos os outros municípios, há esse espaço, tanto da redução da PIS/Cofins como da desoneração da folha”, afirmou a ministra. Segundo Gleisi, somados, a retirada de impostos federais reduziriam até 7,23% a tarifa do ônibus urbano.
A ministra entregou a jornalistas uma tabela com cálculos de quanto é a margem de redução em algumas capitais. No Rio de Janeiro, por exemplo, onde o preço do ônibus foi para R$ 2,95, a Casa Civil afirma que o valor poderia ser até R$0,21 menor, ou seja, ficaria em R$ 2,74, um centavo mais barato do que antes do reajuste.
“É uma colaboração do governo federal com a desoneração de tributos federais. Tanto da folha de pagamento, que nós transferimos para o faturamento e, portanto, uma alíquota menor”, disse a ministra, referindo-se ao estudo. “É importante no momento em que as prefeituras, os municípios estão fazendo seus reajustes e também a reivindicação da população em relação ao custo das passagens”.
Comunicação Inclusão Social BoroGZuca
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