
Como ocorreu em muitos países, o
Brasil aproveitou a reunião de cúpula do Grupo dos Oito (G-8,
sete países mais ricos do mundo mais a Rússia), que começou nesta sexta-feira na cidade italiana de Gênova, para fazer manifestações.
Em São Paulo, cerca de 4 mil integrantes de diversos movimentos
políticos e sociais do País - entre eles a Central Única dos
Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o
Movimento dos Sem-Terra (MST) e grupos punks e anarquistas -
participaram de uma passeata que durou quatro horas.
A manifestação começou na Praça Oswaldo Cruz, interditou
a Avenida Paulista por cerca de duas horas e meia e terminou na
frente da sede do Consulado dos EUA.
Punks, anarquistas e grupos
sindicais, preferiram deixar a globalização em segundo plano e
atacaram um inimigo comum: os EUA e, em especial, a criação da
Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
O presidente da regional paulista da CUT, João Felício,
explicou que a Alca foi escolhida como alvo dos protestos porque
sua criação aumentará a dependência nacional em relação aos EUA.
"Além disso, vai agravar as diferenças sociais no Brasil e nos
outros países da América."
"Nosso objetivo é uma manifestação pacífica e
cultural", disse o presidente da UNE, Felipe Maia.
Entre os
punks e anarquistas, as maiores críticas foram ao Banco Central
e ao FMI, para eles, responsáveis pela atual situação de miséria
e exclusão social.
Os punks foram responsáveis por momentos criativos da
manifestação, como um jogo de futebol "sem cartola, regras ou
juiz" e ativistas de skate e patins.
Os estudantes também
fizeram sua paródia, apresentando performances teatrais.
O líder do MST, João Pedro Stédile, justificou a escolha
dos manifestantes de encerrar a passeata na frente ao consulado
dos EUA. "Como o Brasil está nas mãos do capital estrangeiro,
vamos reclamar com o patrão."
No fim do ato, uma bandeira
americana foi queimada.
Segundo Stédile, a expressividade da manifestação, que
segundo a PM reuniu 4 mil pessoas, é sinal de que a população
brasileira já não suporta a atual situação de exploração e
miséria.
"O povo pode não saber o que é globalização, mas
conhece seus efeitos, como a fome e o desemprego."
Na manifestação não houve atos de violência, mas
comerciantes da Rua Padre João Manoel fecharam suas lojas.
Segundo o comandante da operação da Polícia Militar, coronel
Alexandre Melchior, 160 soldados foram destacados para
acompanhar a manifestação.
A Avenida Paulista ficou interditada durante
o protesto na região. O tráfego foi desviado para as Ruas
Teixeira da Silva e São Carlos do Pinhal que, sem condições de
absorver o movimento, ficaram congestionadas.
Pontos de lentidão
também foram registrados na Avenida Brigadeiro Luís Antônio e
Rua Joaquim Eugênio de Lima. O trânsito começou a normalizar-se
depois das 14h30.
Brasil aproveitou a reunião de cúpula do Grupo dos Oito (G-8,
sete países mais ricos do mundo mais a Rússia), que começou nesta sexta-feira na cidade italiana de Gênova, para fazer manifestações.

Em São Paulo, cerca de 4 mil integrantes de diversos movimentos
políticos e sociais do País - entre eles a Central Única dos
Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o
Movimento dos Sem-Terra (MST) e grupos punks e anarquistas -
participaram de uma passeata que durou quatro horas.
A manifestação começou na Praça Oswaldo Cruz, interditou
a Avenida Paulista por cerca de duas horas e meia e terminou na
frente da sede do Consulado dos EUA.
Punks, anarquistas e grupos
sindicais, preferiram deixar a globalização em segundo plano e
atacaram um inimigo comum: os EUA e, em especial, a criação da
Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

O presidente da regional paulista da CUT, João Felício,
explicou que a Alca foi escolhida como alvo dos protestos porque
sua criação aumentará a dependência nacional em relação aos EUA.
"Além disso, vai agravar as diferenças sociais no Brasil e nos
outros países da América."
"Nosso objetivo é uma manifestação pacífica e
cultural", disse o presidente da UNE, Felipe Maia.
Entre os
punks e anarquistas, as maiores críticas foram ao Banco Central
e ao FMI, para eles, responsáveis pela atual situação de miséria
e exclusão social.
Os punks foram responsáveis por momentos criativos da
manifestação, como um jogo de futebol "sem cartola, regras ou
juiz" e ativistas de skate e patins.
Os estudantes também
fizeram sua paródia, apresentando performances teatrais.
O líder do MST, João Pedro Stédile, justificou a escolha
dos manifestantes de encerrar a passeata na frente ao consulado
dos EUA. "Como o Brasil está nas mãos do capital estrangeiro,
vamos reclamar com o patrão."
No fim do ato, uma bandeira
americana foi queimada.
Segundo Stédile, a expressividade da manifestação, que
segundo a PM reuniu 4 mil pessoas, é sinal de que a população
brasileira já não suporta a atual situação de exploração e
miséria.
"O povo pode não saber o que é globalização, mas
conhece seus efeitos, como a fome e o desemprego."
Na manifestação não houve atos de violência, mas
comerciantes da Rua Padre João Manoel fecharam suas lojas.
Segundo o comandante da operação da Polícia Militar, coronel
Alexandre Melchior, 160 soldados foram destacados para
acompanhar a manifestação.

A Avenida Paulista ficou interditada durante
o protesto na região. O tráfego foi desviado para as Ruas
Teixeira da Silva e São Carlos do Pinhal que, sem condições de
absorver o movimento, ficaram congestionadas.
Pontos de lentidão
também foram registrados na Avenida Brigadeiro Luís Antônio e
Rua Joaquim Eugênio de Lima. O trânsito começou a normalizar-se
depois das 14h30.
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