terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Sopa de Letrinha á Politica Brasileira "onde todos esquece a malandragem politica"

Sopa de letrinhas da política brasileira

Sopa de letrinhas da política brasileira

Apenas entre outubro de 2011 e junho de 2012, três novos partidos tiveram seus registros aprovados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Depois do Partido Social Democrático (PSD), criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e do Partido Pátria Livre (PPL), a sopa de letrinhas do sistema político brasileiro foi engrossada pelo Partido Ecológico Nacional (PEN). Os dois primeiros partidos poderão disputar as eleições deste ano, já que, em outubro, poderão apresentar candidatos filiados há mais de um ano, como exige o TSE.


Ex-prefeito de São Paulo foi recepcionado pelo presidente nacional do PT Rui Falcão. Marta Suplicy e Haddad evitaram cumprimentá-lo em público

Kassab ao lado do presidente nacional do PT, Rui Falcão Foto: Vagner Magalhães / Terra
Kassab ao lado do presidente nacional do PT, Rui Falcão
"Vamos respeitar ele, que é presidente de um partido que está ao lado da presidente Dilma Rousseff. Não vamos vaiar que é isso que eles (imprensa) querem", afirmou o mestre de cerimônias ao apresentar Kassab. Porém, não obteve sucesso, já que as vaias acabaram se sobrepondo aos aplausos.O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, cujo partido faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff, foi vaiado durante a posse do novo presidente do PT paulista, Emídio de Souza, ex-prefeito de Osasco. O evento contou com a presença de aproximadamente 1 mil militantes petistas. Kassab permaneceu no local por cerca de 40 minutos e deixou o recinto antes do fim da cerimônia. Todos os presidentes dos partidos da base aliada de Dilma foram convidados.
Chamados logo em seguida ao palco, a ex-prefeita e atual ministra da Cultura Marta Suplicy, e o atual prefeito Fernando Haddad (PT) não cumprimentaram Kassab em público. Há pouco mais de um mês, Kassab e Haddad trocaram farpas por conta das denúncias contra a máfia dos fiscais que teria desviado cerca de R$ 500 milhões do Imposto Sobre Serviços (ISS). Marta e Kassab tiveram problemas nas eleições de 2008.
Entre os petistas, os discursos foram de unidade em torno no nome do ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do partido ao governo do Estado. De acordo com Emídio Souza, a chance de o PT vencer a próxima eleição ao governo paulista é fazer um programa de governo que vá de encontro ao que as pessoas pedem nas ruas.
"Nós não vamos inventar moda. Nós já temos experiência em política habitacional, educacional, de saúde. O programa de governo de São Paulo não é para falar de socialismo. É para falar de transporte de massa, desenvolvimento regional, saúde. Campanha não é para acusar ninguém é para fazer proposta", disse ele.
Emídio disse esperar o mesmo empenho empregado contra os parlamentares e os governos do PT na apuração do escândalo do Metrô, em São Paulo. "A polícia e o governo de São Paulo têm de tocar isso. Eu espero que ela seja tão ágil e que o Ministério Público seja tão ágil como têm sido com os governos e os parlamentares do PT. O que até agora não foi. Eu espero que no caso do Metrô isso não passe em branco", disse ele.
Sobre as possibilidades de Alexandre Padilha nas eleições, ele disse que as chances não são desprezíveis. "O Alckmin vai para o segundo turno? Temos dúvidas. O eleitorado do Kassab e do Skaf (PMDB) vai tirar voto do PT ou do Alckmin?", indagou.
De acordo com ele, Alckmin vai responder pelo ônus de estar há duas décadas no governo. "Vai ter de explicar o índice de violência que a cidade assiste. A repressão violenta às manifestações de junho, responder pelo caos da saúde, do Metrô, pela mediocridade do governo que estamos assistindo. É um governo que está devendo para São Paulo", disse.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, afirmou que aposta no desgaste dos adversários para que Alexandre Padilha possa vencer a eleição para governador.
"Vejo de um lado os adversários desgastados e o PT, às 10 horas da noite unido em torno do teu nome. Temos muito trabalho daqui até outubro. A unidade está forjada. Trabalhamos na eleição do ano passado com a melhor proposta para São Paulo. Eu como militante estou disposto a oferecer dias e meses de trabalho para oferecer para São Paulo o melhor", disse ele.
Já o presidente nacional do PT, Rui Falcão, atacou diretamente o PSDB. "Os tucanos batem a carteira e gritam pega ladrão. Querem nos dar lição de ética. Não deixam passar nenhuma Comissão Parlamentar. É preciso varrer os porões do Palácio do Morumbi".
Padilha, por sua vez, fez discurso de candidato. "Agora não é hora de descansar. Precisamos construir um projeto para o Estado de São Paulo. Para reeleger a presidente Dilma Rousseff e ganhar pela primeira vez o palácio dos Bandeirantes.”
Politica postado por Arnald

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