quinta-feira, 6 de junho de 2013

Computador com material reciclado chega aos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2013.

O computador de papelão da Via que custa US$ 100.
Longe da loucura dos pavilhões de exposição da Computex, escondida em um aconchegante café perto do Taipei 101, a Via Technologies montou uma pequena bancada com computadores e protótipos baseados na Rock, placa pequenininha da APC, uma marca da Via, que roda Android e é a base do APC Paper, um computador de papelão. Se chover, ele umedece e estraga? Escapamos da Computex para ver essa maluquice de perto.

Antes de chegar ao local, tinha na cabeça que o Paper fosse algo frágil, quase uma curiosidade tecnológica. Daquelas que entram para a lista de bizarrices das grandes feiras, ponto. Afinal o papelão mais comum, que a gente vê por aí, é simples, não dura muito, aguenta no máximo o transporte pesado dos processos de entrega das lojas — e olhe lá. 

Minha ingenuidade não conseguiu prever o material mais refinado, rígido e com um aspecto seguro, composto de papelão reciclado condensado, que estava prestes a ver.
Ele é realmente pequeno, tem praticamente as dimensões da placa, que é uma versão levemente modificada — sem saída VGA — da que é vendida desde janeiro, com grande foco em desenvolvedores e entusiastas. A tampa, que se abre como se fosse um livro, possui dois imãs que ajudam na fixação e passam firmeza, na medida certa, para o conjunto. A comparação com um livro é inevitável: está ali, também, a lombada e nas laterais mais estreitas, o acabamento escovado fecha o formato. Onde um leitor folhearia um livro ficam as conexões da placa.

Tecnologia BoroGZuca

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